Hj ao ouvir a notícia de que o Dalai Lama, na sua visita a Portugal, ñ iria ser recebido nem plo Governo nem plo Presidente da República, deu-me uma revolta mta grande. Por esse facto, decidi postar alguma informação sobre o Tibete e o Dalai Lama, recolhida essencialmente na Wikipédia e num jornal gratuito e no final dar a minha opinião sobre essa recusa dos nossos dirigentes.
História do Tibete - in Wikipédia
"A história do Tibete começa cerca de 2.300 anos atrás quando em 127 ªC. uma dinastia militar se fixou no vale de Yarlung. Esta dinastia reinou sobre o país durante cerca de oito séculos. Após centenas de anos voltados para campanhas militares que investiam sobre as terras vizinhas, em 617 o Imperador Songtsen Gampo - o 33º rei do Tibete – começou a transformar a civilização feudo-militar em um império mais pacífico. Seu reinado durou até 701, e seu legado foi imenso. Criou o alfabeto tibetano; estabeleceu e escreveu o sistema legal tibetano baseado no princípio moral, que naquela época já mencionava a importância da protecção do ambiente e natureza; patroneou o budismo e construiu vários templos, dentre eles o Jokhang e o Ramoche.
Seus sucessores continuaram a transformação cultural, custeando traduções e criando instituições. O próximo rei do Tibet foi Tride Tsukden (704 – 754), pai do futuro rei Trisong Detsen.
A partir do século VII, torna-se o centro do Lamaísmo, religião baseada no budismo, que transforma o país num poderoso reinado. Motivo de cobiça dos chineses desde o século XVII, quando é declarado território soberano da China, o Tibete luta durante séculos pela independência, obtida em 1912.
O Tibete é hoje considerado pela China como uma região autónoma chinesa (Xizang).
Em 1950, o regime comunista da China ordena a invasão da região, que é anexada como província. A oposição tibetana é derrotada numa revolta armada, em 1959. Em consequência, o 14° Dalai Lama Tenzin Gyatso, líder espiritual e político tibetano, retira-se para o norte da Índia, onde instala um governo em exílio.
O país torna-se região autónoma da China em setembro de 1965 contra a vontade popular. Entre 1987 e 1989, tropas comunistas reprimem, com violência, qualquer manifestação contrária à sua presença. Há denúncias de violação dos direitos humanos pelos chineses, resultantes de uma política de genocídio cultural. Em Agosto de 1993, iniciam-se conversações entre representantes do Dalai Lama, prémio Nobel da Paz em 1989, e os chineses, mas mostram-se infrutíferas.
Em Maio de 1995 é anunciado, pelo Dalai Lama, o novo Panchen Lama, o segundo na hierarquia religiosa do país: Choekyi Nyima, de 6 anos. O governo de Pequim reage e afirma ter reconhecido Gyaincain Norbu, também de 6 anos, filho de um membro do Partido Comunista, como a verdadeira encarnação da alma do Panchen Lama. Ugyen Tranley, o Karmapa Lama, terceiro mais importante líder budista tibetano, reconhecido tanto pelo governo da China como pelos tibetanos seguidores do Dalai Lama, foge do país em Dezembro de 1999 e pede asilo à Índia. A China tenta negociar seu retorno, mas Tranley, de 14 anos, critica a ocupação chinesa no Tibete.
A causa da independência do Tibete ganha força perante a opinião pública ocidental após o massacre de manifestantes pelo Exército chinês na Praça da Paz Celestial e a concessão do Prémio Nobel da Paz a Tenzin Gyatso, ambos em 1989. O Dalai Lama passa a ser recebido por chefes de Estado, o que provoca protestos chineses. No início de 1999, o governo chinês lança uma campanha de difusão do ateísmo no Tibete. A fuga do Karmapa Lama causa embaraço à China.
A ‘ONG Students for a free Tibet’ luta há alguns anos para tentar livrar vários tibetanos que foram presos injustamente pelo governo chinês."
Joana
. Mal Entendidos, Kem Os Nã...