Hj, ao despedir-me da dona de um café onde íamos (colegas) almoçar ou beber um café, e q vai fechar a partir de amanhã, veio-me à lembrança, qta gente conhecemos ao longo da vida, algumas pessoas das quais até gostamos e q perdemos o contacto por uma razao ou por outra.
Por vezes lembro-me de algumas dessas pessoas e fico a pensar o q lhes terá acontecido. Apetecia-me falar-lhes, saber como estão, depois de tt anos sem saber nada.
Há uns meses atrás aconteceu-me um caso desses. Normalmente nunca apanho akele autocarro, aliás até era a 1ª vez q o ía apanhar. Ía apenhado de gente, pq ainda por cima nesse dia tava a chover e é sempre maior a confusão nos transportes publicos. Reparei num casal de idosos q íam sentados perto da porta de trás e reparei principalmente na mulher, q tinha um ar td “fresco” prá idd q se via q tinha. Mas eu só os conseguia ver de perfil e mal. De repente chamou-me a atenção o riso dela. Era algo q eu conhecia dos meus tempos de jovem, qd trabalhei num hospital civil. Pedi a tds os santinhos pra q o autocarro ficasse mais vazio, pra a poder ver de frente e parece q as minhas preces foram ouvidas. Era ela, a enfermeira q trabalhava lá no referido hospital, a qual eu já ñ via aí há uns 15 anos.
Perguntei-lhe se era ela, respondeu q sim, mas ñ me reconheceu, visto eu tar mais gorda e agora ter o cabelo curto. Assim q lhe disse kem era, lembrou-se logo de mim. E de repente, foi um festival, nakele autocarro, de abraços e beijos. Contámos mto à pressa o q se tinha passado nas nossas vidas nos ultimos 15 anos e qd ela saíu, eu tinha uma lágrima ao canto do olho. Pq é q perdemos contactos q nos são keridos?
A vida do dia a dia é uma correria. Ou é pq temos q trabalhar imenso pq o dinheiro ñ chega, ou é pq temos filhos pekenos e é preciso ir levá-los e buscá-los à escola e dps tratar da sua higiene e alimentação. Por uma razao ou por outra, passamos o tempo a correr dum lado pro outro e eskecemo-nos de conservar as amizades q um dia nos trouxeram felicidade.
Assim aconteceu hj, mais uma pessoa q eu até gostava imenso e q vai desaparecer da minha vida. Uma velhinha mto simpática, q por vezes parecia q até adivinhava qd ñ estávamos bem.
Mas a vida é assim, saem uns, entram outros, mas nunca substituem os q saem.
Joana